Modelo: Medalha
Disponibilidade: Esgotado
R$160,00

Abrindo o ciclo de festividades cívicas em comemoração ao Centenário da Independência do Brasil, realizou-se no Theatro Municipal de São Paulo a Semana de Arte Moderna. O evento, que ocorreu entre os dias 11 e 18 de fevereiro de 1922, representou o marco do rompimento com os padrões artísticos até então vigentes e propôs a valorização da identidade cultural brasileira.

O Brasil, no início do século XX, vivia um processo de modernização e de transformações políticas, sociais e econômicas, como a consolidação da República e o crescimento massivo da produção industrial e das exportações. O cenário era propício para que surgissem representações artísticas com temáticas legitimamente brasileiras.   

A Semana de Arte Moderna contou com manifestações artísticas irreverentes e contestadoras em forma de literatura, música, pintura, escultura e arquitetura. Os artistas tinham como objetivo transformar a sociedade por meio das artes e renovar a visão tradicionalista das obras. Revolucionária, a Semana de 22 representa um marco histórico-cultural indelével.


Arnaldo José da Silva Xavier

Especialista em Leitura e Produção Textual/UFF

& Técnico Operacional/Casa da Moeda do Brasil


ANVERSO: Inspirada no padrão arlequinal da capa do livro Pauliceia Desvairada, de Mário de Andrade, a composição de anverso traz a reprodução da legenda do cartaz da famosa Semana de 22 com a dística SEMANA DE ARTE MODERNA acrescida das inscrições CENTENÁRIO acima, e era comemorativa 1922 ● 2022 abaixo.

Trenzinho do Caipira

REVERSO: O movimento cultural “SEMANA DE 22” originou a subcorrente Antropofagia. Nela, as infl­uências culturais estrangeiras eram absorvidas e abrasileiradas em todas as vertentes artísticas, passando assim a traduzir a identidade cultural do Brasil.

O reverso homenageia a vertente Artes Musicais que surgiram em decorrência da Semana de 22. Destacando, em primeiro plano, uma representação lúdica da emblemática composição Trenzinho do Caipira, de Heitor Villa-Lobos. A obra é caracterizada por mimetizar uma locomotiva em movimento, unindo sons folclóricos e eruditos. O conceito de identidade cultural própria do país é aludido pela marca de digital e cadeia de DNA estilizadas sobre o mapa do Brasil. Acompanhando a orla inferior, a legenda OUVIR ● BRASIL reafirma os conceitos defendidos pela Semana de 22 para as Artes Musicais.

Macunaíma

REVERSO: O movimento cultural “SEMANA DE 22” originou a subcorrente Antropofagia. Nela, as infl­uências culturais estrangeiras eram absorvidas e abrasileiradas em todas as vertentes artísticas, passando assim a traduzir a identidade cultural do Brasil.


O reverso homenageia a vertente Artes Literárias que surgiram em decorrência da Semana de 22. Destacando, em primeiro plano, uma representação lúdica do personagem Macunaíma, obra de Mário de Andrade, em sua versão étnica mais difundida. O anti-herói acompanha seu sagrado talismã “muiraquitã” e representa uma rapsódia de lendas e mitos indígenas e folclóricos. O conceito de identidade cultural própria do país é aludido pela marca de digital e cadeia de DNA estilizadas sobre o mapa do Brasil. Acompanhando a orla inferior, a legenda SENTIR ● BRASIL reafirma os conceitos defendidos pela Semana de 22 para as Artes Literárias.



Tamanho
Diâmetro 40± 0,2mm
Bronze
Peso 24± 0,72g
Tiragem 100
Concepção Artística
Criação Anverso e Reverso Glória Dias e Marise Silva
Modelagem Anverso e Reverso Monique Porto
Lançamento
Ano 2022

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