Modelo: Medalha
Disponibilidade: Em estoque
R$204,00

Opções disponíveis

Em 22 de fevereiro de 1824, D. Pedro I organiza a primeira expedição oficial ao topo do Corcovado. O caminho era uma trilha aberta na mata pelos escravos e índios. Entre os membros da comitiva estava o pintor Jean-Baptiste Debret. Começa a construção de uma casa de madeira, no Mirante. Em 7 de janeiro de 1872, o Imperador D. Pedro II assina a autorização para que os engenheiros Francisco Pereira Passos e João Teixeira Soares construam e explorem a primeira ferrovia turística do Brasil. Em 9 de outubro de 1884, o Imperador D. Pedro II deu a partida na locomotiva a vapor, que fez a viagem inaugural do trecho que ligava o bairro Cosme Velho até a localidade conhecida como Paineiras.

O restante do trajeto, até o cume do morro, continuava sendo completado a pé ou a cavalo. No ano seguinte, então, se realizou a viagem completa, pelos 3.824m de linha férrea em terreno totalmente íngreme, que durou uma hora, desde o Cosme Velho até o alto do Corcovado. Em 1906, a concessão foi passada para as mãos da distribuidora de eletricidade, a “The Rio de Janeiro Trainway, Light and Power”, conhecida como Light, que com a sobra da energia elétrica recém-chegada à Capital substituiu as três locomotivas a vapor por outras três elétricas, tornando então a Estrada de Ferro do Corcovado, a primeira ferrovia eletrificada no País.

A ferrovia foi controlada pela Light até 1970, quando então foi entregue para o controle da União. Em setembro de 1923, começa a mobilização, liderada pela Igreja Católica – Arquidiocese da Cidade do Rio de janeiro, daquilo que iria marcar eternamente a história da Estrada de Ferro do Corcovado: a construção de um monumento religioso magnífico no alto de um morro da cidade, ainda indefinido. Com a escolha do Morro do Corcovado, bem como do formato da estátua, inicia-se em 1926 a obra da construção do monumento ao Cristo Redentor, hoje o principal cartão-postal do Brasil, inaugurado em 12 de outubro de 1931.

Todo o material da obra, bem como todos os operários que participaram da obra, foram transportados pelos vagões da Estrada de Ferro do Corcovado. Em 9 de março de 1979, depois de dois anos fechada para obras de modernização, foi reinaugurada a Estrada de Ferro do Corcovado com novos trens do mesmo fabricante suíço. Em 1984, ano do seu centenário, a ferrovia é privatizada. Assim, parte da arrecadação é, desde então, revertida para a preservação ambiental do Parque Nacional da Tijuca, a maior e mais importante unidade de conservação ambiental do País. Em 1986, o Instituto Estadual do Patrimônio Artístico e Cultural “tomba” a estação do Cosme Velho e toda a linha férrea.

Por estes trilhos, nestes 140 anos, passaram muitas celebridades que fizeram a história do País: D. Pedro II, Pereira Passos, Epitácio Pessoa, Santos Dumont, Debret, Cardeal Leme, Getúlio Vargas, Cardeal Eugênio Pacelli (Papa Pio XII), Albert Einstein, Rei Alberto da Bélgica, Princesa Diana, John Majors, Papa João Paulo II, dezenas de Chefes de Estado e de Governo de diferentes países, artistas, enfim, quase 60 milhões de passageiros de todo o mundo.

Marilia Garcia Ferreira Neves

Sávio Neves

Diretores do Trem do Corcovado

ANVERSO:

O anverso apresenta o Trem do Corcovado em destaque sobre o morro do Corcovado e, ao fundo, paisagem do Pão de Açúcar e parte do Município de Niterói. Acima da paisagem, vemos o detalhe de um trilho. Circundando toda a composição temos a legenda, “140 ANOS DA ESTRADA DE FERRO DO CORCOVADO”. A composição traz em destaque a logo do

REVERSO:

Trem do Corcovado em tampografia. Completando a composição, detalhes de trilhos, acompanhados das eras “1884” e “2024”, emolduram a parte superior da medalha

Prata
Peso 64 +/- 0,64g
Título 925
Tamanho
Diâmetro 50 +/- 0,2mm
Bronze
Peso 50 +/- 0,64g
Tiragem 140
Bronze Dourado
Tiragem 140
Peso 50 +/- 0,64g
Concepção Artística
Criação Anverso e Reverso Luiz Henrique Peixoto
Modelagem Anverso Luiz Henrique Peixoto
Modelagem Reverso Érika Takeyama
Lançamento
Ano 2024

Escreva um comentário

Você deve acessar ou cadastrar-se para comentar.